sexta-feira, 7 de maio de 2010

Melhores e Piores locais para ser mãe

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Dia das mães se aproximando, shoppings cheios, várias promoções incitando o consumismo que a data provoca, restaurantes cheios no domingo..tudo bem legal! Dia das mães é sempre bacana. Gosto da data, apesar do apelo consumista. Depois que virei mãe, confesso que estou curtindo bastante, afinal, o primeiro Dia das Mães a gente nunca esquece. :)

Mas essa semana me deparei com a seguinte matéria na internet: “ONG lista melhores e piores locais para ser mãe”. Ao lado da manchete tinha a foto de uma mãe africana com o filho no colo. Eu, claro, logo cliquei pra ler.

E lá tinha uma lista com os 10 países considerados como os melhores locais para ser mãe, assim como os 10 piores, de acordo com estudo feito pela ONG Save the Children. Vejam só!

Os 10 melhores lugares, de acordo com a ONG, são:
1.Noruega
2. Austrália
3. Islândia
4. Suécia
5. Dinamarca
6. Nova Zelândia
7. Finlândia
8. Países Baixos
9. Bélgica
10. Alemanha.

Já os 10 piores são, por ordem do índice mais baixo: Afeganistão, Níger, Chade, Guiné-Bissau, Iémen, República Democrática do Congo, Mali, Sudão, Eritreia e da Guiné Equatorial.

O Brasil está em 58º no ranking, ou 13º entre os países considerados menos desenvolvidos na questão. Ficamos à frente de África do Sul, mas atrás de Chile e Colômbia.O Índice é publicado junto com o Relatório da Save the Children sobre o Estado das Mães do Mundo para 2010, que examina as condições e os riscos que as mulheres têm em seus países para criar os filhos.

Comparações entre países:

  • No Afeganistão e no Chade, menos de 15% dos partos são assistidos por pessoal qualificado da saúde. Na Etiópia, apenas 6% dos partos são atendidos. Na Noruega, o pessoal qualificado da saúde está presente em praticamente todos os partos.
  • No Níger, uma mulher em cada sete morre durante a gravidez ou parto. O risco é de 1 em 8 no Afeganistão e na Serra Leoa. Na Bósnia-Herzegovina, na Grécia e na Itália o risco de morte materna é de menos de 1 em 25.000, sendo na Irlanda de menos de 1 em 47.600.
  • Em Angola, no Chade, na República Democrática do Congo e na Somália, uma criança em cinco não chega a atingir o seu quinto aniversário. No Afeganistão, 1 criança em cada 4 morre antes dos 5 anos de idade. Em Moçambique, a proporção e de 1 em 7 crianças.
  • Uma pessoa de sexo feminino no Afeganistão, Angola, Chade, Djibuti, Eritreia e Guiné-Bissau, recebe menos de cinco anos de ensino formal. No Níger, as mulheres recebem menos de quatro anos. Na Austrália e na Nova Zelândia, a média das mulheres frequenta a escola durante mais de vinte anos.

É ou não é um tema pra refletirmos? Ainda mais nas vésperas do Dia das Mães?!

Que a Noruega é o melhor lugar pra se ter um filho eu já sabia. Coincidentemente, até trocamos emails esses dias com uma amiga que está trabalhando lá dizendo que agora é a hora dela engravidar! :) 1 ano de licença maternidade, sem contar os outros direitos previstos em lei por lá.

E que a África estaria no rol dos piores locais, também já era de se imaginar. Eu já estive em Angola e vi de perto a miséria com que mães vivem com seus bebês. Mas dói ver os dados dessa pesquisa. O estudo não revela apenas a situação monetária dos países, e consequentemente a situação de pobreza das mães e seus filhos. E sim, problemas de saúde pública, com partos desassistidos, alto índice de mortalidade infantil e de gestantes, além da baixíssima expectativa de vida dessas crianças que nascem nesses países e da baixa frequencia escolar por parte do sexo feminino. Que futuro terão essas crianças?

Achei interessante o estudo. Quis compartilhar com vocês essas informações.

E que todas essas mães, européias, americanas, asiáticas ou africanas, possam ter um dia das mães feliz! Mais do que isso: uma maternidade plena, ainda que com todas as dificuldades que tenham que enfrentar!

Aproveito pra desejar a todos que por aqui passam, mães ou filhos, um Feliz dia das Mães! Que seja um dia de confraternização em família.

Beijos, Flávia.

P.S: Você pode conferir o relatório do estudo aqui.

3 comentários:

  1. Flavia!
    Adoro seus post com o tang "blog responsavel"!!!

    Ai menina! Eu antes de ser mamães já sofria em ver aqueles bbzinhos africanos e suas maes sofrendo por nao terem coisas basicas como a água. Agora com minha sophia nos braços para muito pra pensar nestas maes que não tem o mínimo para dar aos seus filhinhos.

    Amam tão quanto nós. Desejam dar a eles tudo de melhor como nós tentamos dar aos nosso... Mas as condiçoes são tão adversas né?

    Ai se pudesse mudar este mundo... Mas como nós espiritas sabemos esta terrinha está passando por uma regeneração... e espero de verdade que logo as almas vindas para cá nao precisem passar por taaantas privaçoe...

    Bjoes grandes e vc e no arthur

    E feliz dia das mamaes pra vc!!!!!!!!!

    Bjokas

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  2. Flavia,

    Tenho sempre uma enorme curiosidade sobre informações como essas que você traz no seu post. Porque é sempre preciso e importante conhecer onde, quando e porquê o mundo é cruel para tentar interferir. Na medida do que nos for possível. Ser mãe não pode ser uma condição e mesmo quando a escolha é voluntária, nem sempre a performance será a melhor possível, mesmo com todas as condições. Escolher colocar alguém num mundo tão dificil é um ato de absurda responsabilidade. Tão grande quanto a de governantes que buscam dirigir países sem se identificar com a dor com a qual sofrem seus cidadãos.

    beijo grande. Feliz Dia das Mães!

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  3. legal o post.
    espero que no Brasil o pessoal estude mais pra subirmos de posições...

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